29 03 2007

Sāo Paulo é realmente uma cidade que vive a mil por hora, mas – por incrivel que pareça – ela costuma dormir quando os outros lugares estāo começando. Moro em uma regiāo totalmente estudantil. Perto de algumas faculdades, entāo a regiāo é toda voltada para isso. Os barzinhos sāo – se eu nāo errei na conta – cinco só no meu quarteirāo. No final da rua tem um Pāo de Açúcar que deve ser especializado em congelados. A quantidade de “pirralho” nas ruas é desproporcional para o resto da cidade/país. Mas assim mesmo – por incrivel que pareça – tudo termina quando devia estar começando.
Hoje era dia de jogo. Os bares estavam lotados. As mesinhas de plástico tomavam conta da rua. Agora – um pouco passado da meia noite – a rua já está vazia e nāo se ouve nada além do caminhāo de lixo e alguns poucos carros.
Tudo bem. “É dia da semana”, poderāo argumentar alguns. É, pode ser exatamente isso. Dia da semana.

A semana foi boa. Cheguie me casa só na quarta-feira cedo. R$ 11 é o preço da rodoviaria para minha casa. Do próxima vez volto com menos mala e pego o metrô, que é sempre uma aventura – né, Vivi??? Hahahaha.
Na quarta mesmo os carinhas da NET apareceram, antes do horário e com muita boa vontade!, sem ironia, e agora eu já estou oficialmente comunicavel. Uhu!

Alguns passeios por aqui e por ali. Sara e eu fomos passear no chamado Centro velho. Quanta coisa se pode aprender em uma tarde. Mas acho que já falei um pouco disso quando comentei sobre a exposiçāo do CCBB no outro post.

Finalmente chegou o fim-de-semana. E apesar de ser sempre bem adotada por aqui. Fds é um pouco triste, já que nāo tem muito o que fazer e os amiguinhos ainda sāo escassos. Mas… tchan-tchan: supressa! Sabado dia de ir no teatro. Alternativo. Mas ruim pra bom, mas mesmo assim divertido. Era a semi-final de um festival de comédia de grupos amadores. E a dupla de “Entrou pelo Cano” começou levantando o nível. Muito legal mesmo. O ruim foi que o que veio depois nāo conseguiu acompanhar… mas tá valendo. Nāo é todo dia que você ouve um ator ter que falar “gente, acabou” pra arrancar as palmas finais de um espetaculo.

Domingo era aniversário de Sara e eu, sem saber isso, foi pra casa dela ainda no sabado a noite. O que foi bem legal, porque assim passei o domingo com ela. A noite caiu e a menina ficou com vontade de balançar os esqueletos como presente para ela mesma. Fomos, entāo, para um lugar chamado Tom Jazz. Apesar de nāo ser muito a minha praia, a qualidade da música era – inegavelmente boa (em todos os sentidos) – e a noite foi digna de muitas risadas.

Segunda-feira chegou e com ela a Kiwi veio visitar (ps: resolver umas coisas por aqui) a amiga dela. E daí é uma nova jornada. Hahahaha. Que ela vai compartilhar comigo no próximo post. Alias, o texto – super enriquecedor – sobre a Índia era dela. Claps to my Kiwi!


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29 03 2007
Sutil como um...

Ah! Quer dizer q vc divide sue blog com a Vivi? posso ficar enciumada?
Mas fiquei ocm pena dos atores… de verdade. Deve ser uma vergonha ter de pedir palmas… triste…
sem mais,
bj bj

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